terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Minas Gerais registra déficit fiscal de R$ 4,1 bilhões em 2016

Minas Gerais fechou o ano de 2016 com déficit orçamentário de R$ 4,163 bilhões. A receita total foi de R$ 83,965 bilhões e a despesa de R$ 88,129 bilhões. O resultado é melhor do que o estimado na Lei Orçamentária Anual (LOA), que previa déficit de R$ 8,9 bilhões para o ano passado.

Os dados são do Relatório de Gestão Fiscal 2016, que foi apresentado nessa segunda-feira (30) pelos secretários de Estado de Fazenda, José Afonso Bicalho, e de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães.

Em razão da grave crise financeira que assola não só o Estado, mas a maioria dos entes federativos e a União, o Governo de Minas Gerais lançou mão de iniciativas para aumentar a arrecadação e conter despesas.

A principal medida foi a renegociação da dívida com a União, que permitiu ao governo mineiro deixar de pagar cerca de R$ 3 bilhões em 2016. Outra medida importante foi a venda da folha de pagamento do Estado para o Banco do Brasil, que renderá aos cofres públicos mineiros R$ 1,850 bilhão em cinco anos, dos quais R$ 1,4 bilhão já foram pagos em dezembro passado.

O secretário José Afonso Bicalho enfatizou que desde 2011 o Estado vem apresentando desequilíbrio fiscal. A situação foi se agravando a partir de 2015, em função de uma série de reajustes salariais que haviam sido dados na gestão anterior, sobretudo em 2014, com incidência nos anos seguintes.

A consequência desses aumentos é que o gasto com pessoal do Executivo atingiu, em 2016, 49,29% da receita corrente líquida, ultrapassando o limite máximo previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é 49%. Com isso, o Estado fica impedido de fazer novas contratações e de dar aumentos salariais aos servidores.

Essa situação, associada à falta de disponibilidade de caixa do Estado (negativo em R$ 9,1 bilhões), justificam o decreto de Calamidade Financeira, assinado pelo governador Fernando Pimentel e aprovado pela Assembleia Legislativa, em dezembro.

Apesar das dificuldades, o secretário de Fazenda destacou o desempenho positivo das receitas do Estado no ano passado. "Enquanto o PIB do país e do Estado retraíram, nossas receitas não caíram. Isso, em função do trabalho que fizemos, como a revisão de regimes tributários, intensificação da fiscalização para combater a sonegação, estímulo e negociação para os contribuintes pagarem suas dívidas tributárias com o Estado e atração de mais investimentos das empresas em Minas Gerais", afirmou José Afonso Bicalho, ressalvando que o cenário financeiro ainda é muito complicado.

Perspectivas

Para 2017, o Governo de Minas Gerais trabalha com estratégias para continuar aumentando a receita e diminuindo as despesas. O Programa de Eficiência Fiscal (PEF) prevê acréscimo de R$ 1 bilhão na arrecadação em relação ao estimado na Lei Orçamentária Anual de 2017.


Dentre os diversos pontos do programa, destaca-se o monitoramento para que as empresas não fiquem devendo tributos ao Estado e a solução para quitação daquelas que já estão em débito, além da criação de fundos que englobarão ativos do Estado para venda de cotas junto ao mercado financeiro. A previsão é de que projetos de lei sejam encaminhados para a Assembleia Legislativa ainda no primeiro semestre deste ano. Não está prevista a privatização de nenhuma empresa pública.

O Estado ainda espera receber cerca de R$ 80 bilhões do governo federal, referentes às perdas da Lei Kandir. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) já foi dada, favorável aos estados exportadores, caso de Minas Gerais.

Em 2017, os esforços do governo mineiro serão também de buscar solução para o déficit previdenciário. No ano passado, os aportes em previdência foram de R$ 7 bilhões, em recursos do próprio tesouro estadual.

Contingenciamento

O secretário Helvécio Magalhães destacou o esforço realizado pelo governo mineiro no contingenciamento de despesas. Foram R$ 2 bilhões em 2016 e R$ 1 bilhão previsto para 2017. Ele garantiu que os cortes não afetam os serviços públicos prestados à população mineira.

O secretário também garantiu que a prioridade do Estado é continuar pagando os salários dos servidores dentro do mês, ainda que de forma escalonada, em função do fluxo de recursos da arrecadação.

Helvécio Magalhães ressaltou ainda que da despesa total do Executivo com pessoal, 1% refere-se aos cargos em comissão. "De uma folha de cerca de R$ 2,9 bilhões por mês, 1% se trata de cargos comissionados, seja de servidores efetivos, que é a maioria, seja de recrutamento amplo. Então, é importante esclarecer que o grosso da folha é composto de servidores efetivos e de contratos temporários nas áreas de educação, segurança e saúde".

“O orçamento público estadual é caracterizado pela rigidez das suas despesas: 90,5% são comprometidas com pagamento de pessoal, transferências constitucionais aos munícipios, gastos com Outros Poderes, serviço da dívida pública e despesas constitucionais”, explicou o secretário de Planejamento Gestão.

As despesas financiadas com recursos de transferências federais, tais como para o SUS, convênios entre outras, representam outros 4,3% do total do orçamento. Portanto, as despesas passíveis de contingenciamento ficam restringidas a apenas 5,2% do orçamento previsto para o exercício de 2017, somando o valor de R$ 4,9 bilhões.

No ano de 2016 a economia nas compras foi de 23,77%, ou R$ 277,5 milhões, com o esforço dos pregoeiros para comprar mais barato e melhor. A redução nas contas de energia elétrica foi de 16,58% e de 25,19% nos gastos com publicidade. Mais de R$ 11 milhões deixaram de ser gastos com diárias de viagens, queda de 51,14% em relação a 2014.

Texto: SEGOV

Foto: Carlos Alberto / Imprensa MG

Minas Gerais registra déficit fiscal de R$ 4,1 bilhões em 2016

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Mostra de Tiradentes premia filmes de São Paulo, Minas, Ceará e Maranhão

A 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes anunciou na noite desse sábado (28) os filmes vencedores do evento. Os prêmios se concentraram em produções das Regiões Sudeste e Nordeste. Cinco títulos foram agraciados com o Troféu Barroco: dois de São Paulo, um de Minas Gerais, um do Ceará e um do Maranhão.

Os dois prêmios concedidos por votação do público ficaram com filmes produzidos em São Paulo. O documentário Pitanga, que marca a estreia da atriz Camila Pitanga como diretora, foi escolhido o melhor longa-metragem. O filme traça a trajetória estética, política e existencial do ator Antônio Pitanga, pai de Camila. Na direção, a atriz fez parceria com o cineasta Beto Brant. Também escolhido pelo júri popular, o documentário Procura-se Irenice, dos paulistas Marco Escrivão e Thiago Mendonça, foi o melhor curta-metragem.

O Júri Jovem, composto por pessoas selecionadas através de uma oficina de crítica cinematográfica, foi responsável pelo prêmio da Mostra Olhos Livres, que reúne filmes com uma linguagem mais autoral e menos convencional. O troféu foi entregue à Lamparina da Aurora, produção maranhense dirigida por Frederico da Cruz Machado. O longa-metragem gira em torno das memórias de um casal de idosos em uma fazenda abandonada.

Lamparina da Aurora é o terceiro longa-metragem de Frederico da Cruz Machado. O diretor afirma que o filme foi produzido com baixo orçamento, sem recursos públicos, e o prêmio foi recebido como uma boa surpresa. "É um trabalho muito artístico, porque a narração do filme é toda poética, toda baseada em cenas de poesias de um grande escritor maranhense, o Mauro Machado. É um filme de gênero, um suspense. Um prêmio desse dá a possibilidade do filme ser mais falado e ser visto no cinema e em outros festivais".

Os dois prêmios restantes foram entregues pelo júri de críticos. Na Mostra Foco, voltada para curtas-metragens, uma produção cearense levou a melhor: Vando Vulgo Vedita, dirigido por Andréia Pires e Leonardo Mouramateus.

Já na Mostra Aurora, dedicada ao primeiro ou segundo longa-metragem de novos cineastas, o documentário mineiro Baronesa recebeu o troféu. Dirigido por Juliana Antunes, o filme aborda a vida de duas vizinhas em um bairro de periferia de Belo Horizonte, que buscam evitar os conflitos do tráfico. "Foi um trabalho de extrema imersão. A equipe morou comigo um mês na Vila Mariquinha. E eu morei outros cinco. E toda esta imersão aparece na tela", conta a diretora.

Todos os diretores de filmes premiados, além do Troféu Barroco, irão ganhar incentivos de empresas patrocinadoras para a realização de um novo trabalho. Eles terão, por exemplo, recursos para locação de equipamentos e para pós-produção.

Prêmio Helena Ignez

Uma novidade da 20ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes foi a entrega do primeiro Prêmio Helena Ignez, criado para homenagear anualmente uma mulher que tenha atuado na produção de obras concorrentes da Mostra Foco, de curtas-metragens, e da Mostra Aurora, que reúne longas de novos realizadores. A premiada precisa ter destaque em funções como direção de fotografia, montagem, roteiro, entre outras.

O troféu foi entregue à Fernanda de Sena, que responde pela direção de fotografia do filme Baronesa. "Mulheres também são capazes de ser cabeças de equipe e de assumir funções técnicas como direção de fotografia ou captação de som. Por isso, esse prêmio é importante", comemora. Foi o primeiro longa-metragem que Fernanda integrou e, embora ainda não tenha novos projetos em curso, ela acredita que o prêmio lhe dará estímulo para seguir no cinema.

A expansão da presença da mulher no mercado cinematográfico repercutiu nesta edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que registrou um recorde. Dos 108 títulos da programação, 43 tinham presença feminina na direção, cerca de 40%. Segundo o curador Cléber Eduardo, embora já existam muitas mulheres trabalhando no cinema há alguns anos, algumas funções ainda são bastante restritas aos homens. "Na produção e na direção de arte, elas reinam. Mas há funções como direção, direção de fotografia e montagem ainda bem masculinas. Isso está sendo quebrado aos poucos", analisa.

Texto e Foto: Léo Rodrigues - Enviado Especial da Agência Brasil

Mostra de Cinema foi realizada na cidade de Tiradentes

sábado, 28 de janeiro de 2017

Municípios são obrigados a fazer levantamento de infestação por Aedes Aegypti

Resolução do Ministério da Saúde publicada nessa sexta-feira (27) no Diário Oficial da União torna obrigatória a realização de levantamento entomológico de infestação por Aedes aegypti em todos os municípios do país. O texto também estabelece que as informações sejam enviadas às secretarias estaduais de saúde e, posteriormente, ao Ministério da Saúde.

De acordo com a publicação, a decisão foi tomada levando em consideração os diversos condicionantes que permitem a manutenção de criadouros do mosquito, a cocirculação de quatro sorotipos da dengue no país e a existência de grande contingente populacional exposto previamente a infecções pelo vírus, aumentando o risco para ocorrência de epidemias com formas graves da doença e elevado número de óbitos.

A pasta também considerou a identificação de casos de febre chikungunya, com transmissão autóctone comprovada em alguns municípios e risco iminente de expansão, além do surto do vírus Zika e sua rápida dispersão para todas as regiões do país, provocando epidemias importantes acompanhadas de graves manifestações neurológicas em adultos e recém-nascidos.

Ainda segundo o ministério, levantamentos de índices de infestação devem ser utilizados como ferramenta para direcionamento e qualificação das ações de prevenção e controle do mosquito. A proposta é que municípios infestados com mais de 2 mil imóveis realizem o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), enquanto as cidades infestadas com menos de 2 mil imóveis terão de fazer o Levantamento de Índice Amostral.

Já localidades onde não há infestação deverão realizar monitoramento por ovitrampa ou larvitrampa (armadilhas que identificam a presença de mosquitos na região) ou outra metodologia validada. As informações geradas após cada levantamento realizado deverão ser consolidadas pelas secretarias estaduais de saúde e enviadas ao ministério. A resolução entrou em vigor nessa sexta-feira.

Em 2016, das 3.704 cidades aptas a participar do LIRAa, 2.284 integraram a edição – o equivalente a 62,6% do total. Os dados mostram que, até novembro do ano passado, pelo menos 885 municípios brasileiros estavam em situação de alerta ou de risco de surto para dengue, Zika e chikungunya. O número representa 37,4% das cidades pesquisadas.

Texto: Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

Foto: Ilustrativa / Internet

Informações serão enviadas às secretarias estaduais de saúde

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Secretaria de Cidades aponta soluções para o lixo do Centro-Oeste Mineiro

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cidades e de Integração Regional (Secir) concluiu estudo que aponta as estratégias economicamente viáveis para o tratamento integrado de resíduos sólidos nos 12 municípios que integram o Consórcio Intermunicipal Multifinalitario do Centro-Oeste Mineiro (CIMCOM).

O “Estudo de Concepção de Serviços de Infraestrutura de Sistemas Integrados de Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos” foi entregue, nessa quarta-feira (25), aos prefeitos que puderam conhecer melhor a alternativa mais viável para a implementação dos empreendimentos que vai proporcionar uma correta destinação final de resíduos sólidos na região.

O levantamento feito, a partir da análise de viabilidade técnica, econômica, social e ambiental, indicou que a construção de um Aterro Sanitário Compartilhado na cidade de Itapecerica e de cinco Estações de Transbordo em Santo Antônio do Monte, Carmo do Cajuru, Pedra do Indaiá, Camacho e Oliveira é a melhor opção.

“Foram verificados diversos cenários que variam de acordo com a quantidade de lixo gerado, número de aterros, de unidades de triagem e de transbordo, distância a ser percorrida, logística necessária e custo da tonelada do lixo, e por fim o estudo apontou  a solução mais adequada tecnicamente para as localidades consorciadas, dentro dos padrões ambientais desejáveis e que seja mais econômica, reduzindo os custos finais tanto para os municípios, individualmente, como para o Consórcio”, explicou a Secretária Adjunta de Cidades e de Integração Regional, Izabel Chiodi.

O estudo para o Consórcio Intermunicipal do Centro Oeste Mineiro é fruto de um convênio do PAC, firmado pela antiga Secretaria de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana (Sedru) e o Ministério das Cidades, cujo objetivo é a elaboração de projetos de engenharia para cinco consórcios do Estado.

Além do CIMCOM, que tem como polo Divinópolis, foram contemplados os consórcios que têm como polo Januária, Montes Claros, Formiga e Bom Despacho, que já receberam o estudo do Governo Estadual.

Próxima etapa

Com a definição da melhor solução pelo Consórcio será realizado, sob a coordenação da Secretaria de Cidades, um Estudo de Campo, que vai avaliar se a área escolhida está apta a receber o projeto.

Serão feitas sondagens relativas aos lençóis de água ou mananciais de superfície, áreas de preservação e florestas que existam nas proximidades das áreas propostas e que impeçam a implantação do aterro sanitário para a destinação final do lixo e dos efluentes gerados. Em seguida será feita nova licitação para a contratação do projeto básico, orçamentos e especificações, até a elaboração do projeto executivo.

Texto: SEGOV

Foto: Divulgação / Secir

Ao todo 12 municípios do Centro-Oeste integram o  CIMCOM

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Chamadas de fixo para celular terão reajuste médio de 1,33%

As ligações feitas de telefone fixo para celulares vão ficar mais caras a partir da próxima semana. Nessa quarta-feira (25), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou as aperadoras a elevar a tarifa, em média, 1,33%. Para que os novos valores possam ser aplicados, as prestadoras devem dar ampla publicidade ao reajuste nas localidades de prestação do serviço com antecedência mínima de dois dias.

A Vivo poderá aumentar o valor das chamadas em 2,28%, a Oi em 1,67%, a Sercomtel em 1,35%, a Claro em 0,88% e a Algar Telecom em 0,10%.

O valor da tarifa das chamadas de telefone fixo para aparelhos de comunicação por rádio também sofrerá reajuste. Neste caso, segundo a Anatel, a Vivo poderá aumentar o valor das chamadas em 2,28%, a Sercomtel em 1,35%, a Algar Telecom em 0,10% e a Oi em 1,03%. A agência reguladora não estabeleceu reajuste desse tipo de serviço para a Claro.

Os reajustes serão aplicados apenas para as linhas do plano básico da telefonia fixa em chamadas locais ou de longa distância nacional.

De acordo com a Anatel, o último reajuste aplicado ao plano básico de serviço das concessionárias de telefonia fixa para chamadas para telefonia móvel ou truking (comunicação por rádio) foi em 29 de setembro de 2015.

Texto: Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Reajuste médio da tarifa será de 1,33%

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco a partir de março

Boletos bancários que tenham passado da data de vencimento poderão ser pagos em qualquer banco a partir de março. A medida será implantada de forma escalonada e começará com os boletos de valor igual ou acima de R$ 50 mil, a partir do dia 13 de março. Em dezembro de 2017, a mudança será estendida para boletos de qualquer valor, seguindo cronograma divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A ação será possível devido a um novo sistema de liquidação e compensação para os boletos bancários criado pela Febraban em parceria com a rede bancária. O novo mecanismo deve ainda reduzir inconsistências de dados, evitar pagamento em duplicidade e permitir a identificação do CPF do pagador, facilitando o rastreamento de pagamentos e coibindo fraudes.

Segundo a Febraban, no país são pagos cerca de 3,5 bilhões de boletos bancários de venda de produtos ou serviços. Todas as informações que obrigatoriamente devem constar no boleto (CPF ou CNPJ do emissor, data de vencimento, valor, nome e número do CPF ou CNPJ do pagador) vão continuar, além da permanência de um código de barras.

Quando o consumidor, seja pessoa física ou empresa, fizer o pagamento de um boleto vencido, será feita uma consulta ao novo sistema para checar as informações. “Se os dados do boleto que estiver sendo pago coincidirem com aqueles que constam no sistema, a operação é validada. Se houver divergência de informações, o pagamento do boleto não será autorizado e o consumidor poderá fazer o pagamento exclusivamente no banco que emitiu a cobrança, uma vez que essa instituição terá condições de fazer as checagens necessárias”, informou a Febraban.

Texto: Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil

Foto: Ilustrativa / Internet

Boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Dengue, zika e chikungunya mataram quase 800 pessoas em 2016 no Brasil

Pelo menos 794 pessoas morreram no Brasil em decorrência das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. A maior parte das mortes, 629, foi provocada pela dengue. Os dados são do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, registados até 24 de dezembro de 2016.

Dengue

Ao todo, foram notificados 1.496.282 casos prováveis de dengue no país, totalizando uma incidência 731 casos a cada 100 mil habitantes. Já em 2015, foram 1.677.013 casos prováveis. Segundo o boletim, mais 629 óbitos estão sendo investigados para serem cofirmados ou descartados quanto ao vírus.

Chikungunya

Em 2016, até a metade de dezembro, foram registrados 265.554 casos prováveis de febre chikungunya no país, com uma taxa de incidência de 129,9 casos para cada 100 mil habitantes. O número é cerca de seis vezes maior do que o de 2015, quando foram notificados 38.499 casos prováveis da doença. Ao todo, foram registrados no ano passado 159 óbitos pela doença, enquanto em 2015 foram 14.

Zika

Em 2016, até o meio de dezembro, foram registrados 214.193 casos prováveis de febre pelo vírus Zika no país (taxa de incidência de 104,8 casos/100 mil habitantes). Ao todo, foram confirmados laboratorialmente seis mortes por Zika. Em relação às gestantes, foram registrados 16.923 casos prováveis, sendo 10.820 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial. A notificação obrigatória de casos da doença pelo sistema de saúde passou a valer no começo de fevereiro de 2016.

Sintomas

De forma geral, as três doenças causam febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou manchas vermelhas pelo corpo). No entanto, existem alguns sintomas marcantes que as diferem.

Os sintomas relacionados ao vírus Zika costumam se manifestar de maneira branda e o paciente pode, inclusive, estar infectado e não apresentar qualquer sintoma. Mas um sinal clínico que pode aparecer logo nas primeiras 24 horas e é considerado como uma marca da doença é o rash cutâneo e o prurido, ou seja, manchas vermelhas na pele que provocam intensa coceira.  O quadro de febre causado pelo vírus Zika costuma ser mais baixo e as dores nas articulações mais leves. A doença ainda traz como sintomas a hiperemia conjuntival (irritação que deixa os olhos vermelhos, mas sem secreção e sem coceira), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.

As fortes dores nas articulações são a principal manifestação clínica de chikungunya. Essas dores podem se manifestar principalmente nas palmas dos pés e das mãos, como dedos, tornozelos e pulsos. Em alguns casos, a dor nas articulações é tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.

Os quatro sorotipos da dengue causam os mesmos sintomas, não sendo possível distingui-los somente pelo quadro clínico. O principal sintoma da doença é a febre alta acompanhada de fortes dores de cabeça. Dores nos olhos, fadiga e intensa dor muscular e óssea também fazem parte do quadro clássico da dengue. Outro sintoma comum é o rash, manchas avermelhadas predominantes no tórax e membros superiores, que desaparecem momentaneamente sob a pressão das mãos. O rash normalmente surge a partir do terceiro dia de febre. Diarreia, vômitos, tosse e congestão nasal também podem estar presentes no quadro e podem comumente levar à confusão com outras viroses.

Texto: Agência Minas

Foto: Arquivo / Agência Minas

Ao menos 794 pessoas morreram por conta das doenças

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Obesidade em adolescentes pode ser causada por falhas de mastigação, diz estudo

Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que a maioria dos adolescentes obesos apresenta problemas na mastigação. De acordo com o estudo, que analisou a forma de comer de 230 jovens, a maioria mastiga de um lado só da boca, ou usa técnicas para ajudar na mastigação, como adição de molho à comida e ingestão de líquidos.

Segundo a dentista Paula Midori Castelo, professora adjunta do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Unifesp, que coordenou a pesquisa, foram selecionados para a análise adolescentes saudáveis com idade entre 14 e 17 anos. Entre os adolescentes, havia os considerados magros, com sobrepeso e, em um nível mais preocupante, os obesos. Nenhum apresentava problemas dentários como cárie ou necessidade de tratamento ortodôntico.

Nos testes, feitos na Faculdade de Odontologia da Unicamp, na cidade de Piracicaba, os voluntários foram filmados enquanto se alimentavam, para que os pesquisadores avaliassem seus possíveis hábitos alimentares que podem contribuir para a obesidade.

Paula disse que a maior parte dos obesos pratica a mastigação unilateral, um problema comportamental, sem relação com problemas dentários. Essa falha sobrecarrega os dentes, ossos e musculatura de um lado da arcada dentária.

“No dia a dia, as pessoas podem querer mastigar de um lado só por restaurações mal feitas ou próteses. Mas não é legal mastigar de um lado só, porque você não mistura adequadamente o alimento com a saliva, não tritura tão bem, não forma o bolo alimentar adequado”, disse ela.

Outro hábito observado com mais frequência entre os obesos é a adição de molho aos alimentos secos, o que facilita a mastigação e a deglutição. Eles também mostraram preferência por alimentos cortados em pedaços menores, carnes desfiadas e dispensam morder uma maçã inteira, por exemplo.

Tomar sucos, refrigerantes e água durante as refeições também é prejudicial, porque a tendência entre os voluntários foi engolir pedaços grandes de comida usando os líquidos para facilitar o processo. “Quando as partículas diminuem, elas chegam no estômago prontas para serem digeridas, para que as enzimas atuem para absorver os nutrientes. O alimento mal mastigado causa fricção no esôfago e a absorção dos nutrientes é prejudicada. O obeso também tem carência nutricional”, explicou.

Texto: Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil

Foto: Ilustrativa / Internet

Maioria dos adolescentes mastiga de um lado só da boca 

sábado, 21 de janeiro de 2017

Cemig alerta para golpes contra consumidores em todo o estado

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) alerta seus consumidores para que fiquem atentos contra golpes de pessoas mal intencionadas que estariam utilizando o nome da Companhia para extorquir clientes, utilizando informações falsas a respeito de débitos e outras questões de relacionamento cliente/Empresa.

Na maioria dos casos, os golpistas informam à vítima que, para a quitação de um “débito”, deverá ser feito depósito em determinada conta corrente informada pelo criminoso, sob pena de o consumidor ter o fornecimento de energia suspenso. A empresa e as autoridades competentes já identificaram esse tipo de golpe nas regiões do Triângulo Mineiro e no Sul de Minas, além de Belo Horizonte.

De acordo com o gerente de Gestão e Controle da Medição e das Perdas Comerciais da Distribuição da Cemig, Marco Antônio de Almeida, ninguém está autorizado a realizar cobranças por quaisquer serviços realizados ou a receber valores a título de débitos, bem como vender produtos em nome da empresa.

“Todas as cobranças da empresa são realizadas via fatura de energia elétrica ou documento emitido pela Cemig e recebidas nos agentes arrecadadores credenciados”, afirma o gerente.

Marco Antônio ressalta, ainda, que caso os consumidores passem por situações semelhantes, eles devem entrar em contato com a empresa pelos canais de atendimento e procurar as autoridades competentes do seu município.

“Em caso de dúvida, o consumidor deve procurar por uma Agência ou Posto de Atendimento da Cemig de sua cidade ou ligar para o Fale com a Cemig, pelo telefone 116. A Cemig orienta ainda que seja registrado boletim de ocorrência nesses casos, para que a polícia possa investigá-lo”, destaca Marco Antônio.

Contato telefônico

A Cemig ressalta que a única modalidade em que entra em contato com os consumidores é para negociar débitos atrasados, por meio de uma empresa prestadora de serviços contratada pela companhia.

Mesmo nesses casos o consumidor deve ir a uma Agência de Atendimento ou acessar o site da Cemig para a emissão das notas fiscais, que são emitidas em nome da companhia, e que devem ser quitadas nos agentes arrecadadores credenciados.

Texto: SEGOV

Foto: Ilustrativa / Internet


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Controle de velocidade é ampliado nas rodovias mineiras

Já estão em funcionamento, em modo educativo, mais oito radares fixos em trechos de rodovias estaduais, sob responsabilidade do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG).

Na última terça-feira (17), o controle eletrônico de velocidade foi implantado na LMG-808, quilômetros 0,8 e 3,3, em Contagem; MG-020, quilômetros 11 e 12, em Belo Horizonte; MG-030, quilômetro 11,2, em Nova Lima; MG-424, quilômetros 20,8 e 20,9, em Pedro Leopoldo e MGC-259, quilômetro 193, em Governador Valadares.

A partir da próxima terça-feira (24), quem exceder os limites estabelecidos (veja quadro abaixo) será autuado.

Instalados em locais com grande circulação, todos esses equipamentos vão contribuir para a segurança viária de quem transita por essas rodovias. Somados a outros radares que já estão em funcionamento, o DEER/MG conta hoje com 150 equipamentos de controle eletrônico de velocidade.

A principal recomendação feita pelo departamento é para que, independentemente da presença de radares, os motoristas respeitem a sinalização e os limites de velocidade.

Texto e Arte: SEGOV


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Polícia Civil de MG reforça entrega de vacinas contra febre amarela

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) vai reforçar a entrega de vacinas contra febre amarela nas áreas prioritárias, onde a incidência da doença está maior no estado. Para isso, foi disponibilizado pela PCMG um helicóptero que levará cerca de 80 mil doses da vacina para as cidades de Diamantina e Pedra Azul, sendo 40 mil para cada cidade.

As doses da vacina serão recebidas por uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que será responsável pela distribuição às unidades de saúde.

A princípio as entregas serão nesta quinta-feira (19) e sexta-feira (20). E poderão se estender por outros dias e por outras cidades, de acordo com a necessidade da Secretaria Estadual de Saúde (SES).  As vacinas chegarão ao Hangar da Polícia Civil (Rua Boaventura, 2312, Jaraguá, Hangar 09, pátio Sul – Aeroporto da Pampulha), às 9h, e a previsão de chegada em Diamantina é às 10h. O pouso será em frente à Delegacia Regional de Diamantina (Avenida João Antunes de Oliveira, 284, KM 125, bairro Cazuza - Diamantina).

Na sexta-feira (20), será a vez da cidade de Pedra Azul receber as vacinas. A entrega será feita no Estádio Raul Ostiano (Avenida João de Almeida, s/nº, Centro).  A previsão é que as vacinas cheguem ao hangar também às 9h.

Até o momento Minas Gerais já recebeu do Ministério da Saúde cerca de 2 milhões de doses de vacina contra a febre amarela e o estado já solicitou mais 1 milhão de doses. Assim que recebida pela SES–MG, as doses serão encaminhadas às regionais de saúde, de forma gradativa, conforme capacidade de armazenamento dos municípios.

Serviço
Data: 19 de janeiro (quinta-feira)
Horário: 9h
Local: Hangar da Polícia Civil
Rua Boaventura, 2312, Jaraguá, Hangar 09, pátio Sul – Aeroporto da Pampulha
Foto: Ilustrativa / Internet

MG já recebeu cerca de 2 milhões de doses de vacina 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Laboratórios do IMA dão suporte a fiscalizações e contribuem para a sanidade dos rebanhos e lavouras

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) possui uma rede laboratorial qualificada para realizar exames e diagnósticos de apoio a diversos segmentos da atividade agropecuária. Esta rede é composta pelos laboratórios de Saúde Animal (LSA) em Belo Horizonte e de Química Agropecuária (LQA) no entreposto da Ceasa em Contagem.

Aptos a realizarem um variado leque de diagnósticos, esses laboratórios dão suporte às ações de fiscalização realizadas pelo IMA e contribuem para a prevenção e controle de doenças que podem acometer os rebanhos e de pragas que podem surgir nas lavouras. Dão suporte também para a garantia da qualidade de produtos agropecuários. Os laboratórios também atendem à solicitação de análises de amostras procedentes de outros estados.

Em 2016 os dois laboratórios analisaram cerca de 34 mil amostras. “O trabalho realizado pela rede laboratorial constitui um elo fundamental nas ações de defesa agropecuária implementadas pelo IMA. Esse trabalho contribui, inclusive, para que Minas Gerais mantenha o status de área livre de febre aftosa com vacinação e de peste suína clássica (PSC) junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e esteja livre também de sigatoka negra há dez anos”, argumenta o diretor-geral do Instituto Marcílio de Sousa Magalhães.

Pioneirismo

Os laboratórios do IMA se destacam em âmbito nacional pelo seu pioneirismo em algumas áreas e uma quase exclusividade na realização de alguns exames. É o que acontece, por exemplo, com o Laboratório de Saúde Animal, o primeiro no Brasil a habilitar-se para realizar o diagnóstico de raiva dos herbívoros e de Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET) ou doença da “vaca louca”.

No caso deste último, somente outros dois laboratórios no Brasil estão aptos a realizarem esse diagnóstico: o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Recife e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) em Curitiba.   

O LSA se destaca na realização dos exames para o trânsito de animais susceptíveis à febre aftosa, o que, no Brasil, é feito também somente pelo Instituto Biológico de São Paulo.  Em Minas Gerais, somente o laboratório do IMA realiza os exames de animais nas Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC).

O acompanhamento nestas granjas é importante porque são animais de primeira linha criados em estabelecimentos livres de doenças incluindo a Peste Suína Clássica (PSC). 

“Os exames e diagnósticos realizados no LSA são importantes porque auxiliam os trabalhos de fiscalização e monitoramento de possíveis doenças em rebanhos. Eles dão suporte para a adoção das medidas preventivas e de controle em caso de notificação de casos suspeitos”, argumenta a gerente do LSA Marilda Martins. 

Os exames realizados no LSA estão disponíveis para todo o país e incluem também anemia infecciosa equina; brucelose; tuberculose, leptospirose; doença de Aujeszky e sarna.

Suporte para o campo

O Laboratório de Química Agropecuária (LQA) também se destaca em âmbito nacional, atendendo à solicitação de análises fitossanitárias de diversas regiões do país, principalmente na detecção e identificação de insetos e de nematoides em raízes de café.

“O LQA foi o primeiro laboratório fitossanitário credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para realizar esse tipo de análise e um dos primeiros a solicitar a acreditação pelo Inmetro para o ensaio de detecção e identificação de insetos”, informa o responsável pela Unidade de Gestão da Qualidade, Alexandre Soares.

O LQA realiza a análise de amostras de produtos enviadas por fiscais do IMA coletados em estabelecimentos produtores como propriedades rurais e indústrias da área urbana ou rural. “Os fiscais precisam do respaldo das análises realizadas pelo laboratório como subsídio para a adoção da melhor atitude em cada caso”, explica Soares.

Como exemplo de atuação do IMA inclui-se a análise de resíduos por agrotóxicos em hortifrutícolas, que identifica se os níveis utilizados estão dentro do limite estabelecido pela legislação e o uso de produtos não autorizados para determinada cultura.

Outro exemplo é a análise para a detecção e identificação de pragas quarentenárias em produtos agrícolas - vegetais, produtos armazenados e madeiras, entre outros -, visando o trânsito no estado de Minas e suas fronteiras. Esse trabalho relaciona-se também com a importação e exportação, tendo como função primordial prevenir uma disseminação desordenada e minimizar o potencial dano econômico que poderia ocorrer ao produtor e à sociedade.

No LQA estão disponíveis para os produtores as seguintes análises:  físico-químicas e microbiológicas de produtos de origem animal e água; composição de fertilizantes e corretivos, físico-químicas de solos agrícolas e da formulação de agrotóxicos, além dos já citados identificação de insetos e ácaros. E ainda: detecção de fungos e nematoides e a análise da contaminação de alimentos decorrente do uso de agrotóxicos.

Todos os serviços e taxas podem ser consultadas em www.ima.mg.gov.br no link dos laboratórios.

Texto e Foto: SEGOV

Laboratórios do IMA se destacam em âmbito nacional

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Novo sistema para emissão de Carteira de Trabalho já funciona no Sine de Bom Despacho

Novos equipamentos para emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) já estão em funcionamento em 71 unidades do Sine em Minas Gerais. Em Bom Despacho, a nova CTPS já está sendo emitida. No ano passado, a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) adquiriu 125 kits.

Cada um dos sistemas é composto por sensor óptico de digitais, webcam usb e pad para captura de assinaturas. Por meio de convênio com o Ministério do Trabalho, foram investidos mais de R$ 386 mil na aquisição dos novos equipamentos. 

Do total das 104 unidades em funcionamento hoje no Estado, apenas nove não emitem CTPS porque o serviço é prestado nas Superintendências Regionais do Trabalho em suas localidades.

Até o mês de dezembro de 2016, 51 unidades em Minas Gerais retomaram a emissão de Carteiras de Trabalho. As outras 20 unidades, que já possuem o kit e ainda não estão emitindo, aguardam a capacitação dos funcionários fornecida exclusivamente pelas Superintendências Regionais do Ministério do Trabalho para a utilização do novo sistema.

“Um problema que temos enfrentado é que as unidades, cujos funcionários são vinculados às prefeituras, aguardavam as trocas de mandatos dos prefeitos para a definição das novas equipes que trabalharão nos Sine, que serão devidamente capacitadas”, pondera o diretor de Gestão da Estrutura do Sistema Nacional de Emprego, Alexandre Santana.

A emissão da CTPS nas demais unidades, segundo o diretor, será retomada gradativamente a partir deste ano. Nos locais onde o novo sistema ainda não está implantado, a orientação é procurar as Superintendências Regionais do Ministério do Trabalho.

O Sine de Bom Despacho funciona de segunda à sexta-feira, de 8h às 18h, na rua Marechal Floriano Peixoto, 121, Centro. O telefone para contato é o 3522-5001.

Texto: SEGOV

Foto: Carlos Alberto / Imprensa MG

Nova CTPS já está sendo emitida em Bom Despacho